O ex-goleiro mexicano Ortiz é preso após suspeita de participação em sequestros |
A gangue, que pertence a um cartel de tráfico de drogas, pedia em média 1 milhão de pesos de resgate por vítima (cerca de R$ 130 mil), dos quais Ortiz recebia uma parcela de mais de 100 mil pesos, segundo o governo de Nuevo Leon.
Com seu cavanhaque, que tornou-se sua marca registrada, Ortiz parecia impassível quando policiais o detiveram com mais três suspeitos, em Monterrey, capital de Nuevo Leon, cidade cada vez mais afetada pelo crime organizado.
Domene afirmou que a quadrilha escolhia as vítimas em eventos sociais, quando eram capturadas, para então exigirem o resgate. O procurador-geral de Nuevo Leon, Adrian de la Garza, afirmou que o integrantes da gangue foram capturados em 5 de janeiro e que o líder, que encontra-se foragido, teria informado que a quadrilha trabalha para o Cartel do Golfo.
A gangue de Ortiz é suspeita de ter realizado mais de 20 sequestros, entre eles o do marido da popstar da música mexicana Gloria Trevi, segundo Domene. O crime de sequestro é passível de condenação a mais de 50 anos de prisão, afirmou o governo local em nota oficial.
Após o desaparecimento de Ortiz, no início da semana, a imprensa mexicana inundou os meios de comunicação com especulações de que o jogador teria sido sequestrado.
Ortiz exibe suas tatuagens, sua marca, assim como a barbicha |
Apelidado de "El Gato" por seus olhos brilhantes, Ortiz jogou apenas uma partida pela seleção mexicana, em 2002. Em 2010, Ortiz foi suspenso após testar positivo para esteroides anabolizantes. A punição expira em abril. Famoso por suas tatuagens e brincos, Ortiz defendeu por muito tempo o Monterrey, clube da primeira divisão mexicana.
O ex-futebolista responde à punição por doping e teria apenas ajudado na escolha das vítimas e no fornecimento de informações à quadrilha, cujo líder continua foragido com outros integrantes, afirmou o governo de Nuevo Leon.
Matéria retirada do site http://globoesporte.globo.com
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