NetShoes

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O ex-árbitro de futebol e atual comandante da PM, Djalma Beltrami, é preso em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, acusado de facilitar a venda de drogas na região

Foi preso nesta segunda-feira durante uma operação da Polícia Civil, o ex-árbitro de futebol Djalma Beltrami, atual comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo/RJ). Esta operação cumpre 13 mandados de prisão contra policiais militares acusados de não reprimir a venda de drogas na região. 

Djalma Beltrami é preso pela Polícia Civil, acusado de facilitar à venda de drogas em São Gonçalo
O 7º BPM já esteve envolvido em polêmicas maiores, visto que Djalma Beltrami assumiu o comando após o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira ser preso acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Accioli, executada por 21 tiros.

As investigações mostram que os PMs da região chegam a receber propinas equivalentes a R$ 160 mil por mês. 

Djalma Beltrami foi árbitro do quadro da CBF e do quadro da FIFA, apitando diversos jogos importantes
O ex-árbitro Beltrami, de 45 anos, é bastante conhecido no futebol brasileiro. Esteve no quadro da CBF por mais de 15 anos e no quadro da FIFA por 3 anos. Se aposentou recentemente por ter atingido a idade limite. 

Suas arbitragens foram marcadas por grandes polêmicas, como por exemplo, a Batalha dos Aflitos, jogo decisivo entre Náutico e Grêmio na Série B de 2005, onde expulsou quatro jogadores do time gaúcho e marcou dois pênaltis para os pernambucanos, que mesmo com toda a ajuda, perdeu por 1 a 0.

Jogadores do Grêmio revoltados com a arbitragem polêmica de Beltrami na Batalha dos Aflitos
Outra polêmica ocorreu em 2007, quando, no jogo entre Goiás e Inter, mandou voltar duas vezes uma cobrança de pênalti para o time goiano até que o jogador fizesse o gol e desse a vitória sobre o colorado. O resultado rebaixou o Corinthians para a Série B.

Em 2009, Santos e Atlético-MG jogavam na Vila e o Galo vencia por 3 a 2. Djalma deu 5 minutos de acréscimos, mas terminou a partida bem antes. Percebendo o erro, reiniciou a partida e anulou um gol legítimo do Peixe, para a revolta dos jogadores e torcedores presentes.

A polêmica deixou de ser apenas no futebol e agora passou às manchetes policiais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário