Portugal respira aliviado na Eurocopa 2012. Mesmo pressionado pela derrota diante da Alemanha na estreia, o time do técnico Paulo Bento mostrou raça na tarde desta quarta-feira e, com gol marcado no fim do segundo tempo, derrotou a “zebra” Dinamarca, por 3 a 2, em Lviv (UCR). Pepe, Postiga e Varela marcaram os gols portugueses; Bendtner, duas vezes, descontou para a Dinamarca.
Jogadores portugueses comemoram gol do brasileiro Pepe (foto: esportes.terra.com.br) |
Com o resultado, Cristiano Ronaldo - que perdeu um gol "imperdoável" na cara do goleiro e ainda decepciona na Euro - viu seu time reequilibrar o grupo da morte, uma incógnita depois da inesperada derrota da Holanda na estreia. Com três pontos, Portugal empatou com Dinamarca e Alemanha – deixando os holandeses na lanterna, precisando da vitória sobre os alemães, às 15h45, para seguir viva.
Além disso, o resultado inicia uma “reação” de Portugal no retrospecto recente do confronto – nada animador aos torcedores portugueses. As duas seleções estiveram no mesmo grupo nas eliminatórias para a Copa de 2010 e para a atual Euro, e a Dinamarca levou a melhor nas duas competições: terminou em primeiro no grupo e mandou os rivais para a repescagem com duas vitórias e dois empates nos últimos seis jogos.
Na terceira e última rodada da primeira fase, Portugal enfrenta a Holanda, às 13h de domingo, em Carcóvia (UCR). Mais tarde, às 15h45, a Dinamarca enfrenta a Alemanha, em Lviv (UCR).
O jogo
A orientação para o duelo contra a Dinamarca, precisando desesperadamente da vitória, era clara: pressionar. No primeiro tempo, a postura portuguesa deu resultado. Apesar de um susto com Eriksen nos primeiros minutos, a organização dinamarquesa da estreia foi desmontada pela ofensividade de Portugal. Com marcação adiantada, os lusos roubavam a bola ainda no campo de ataque e eram favorecidos pelos espaços deixados na zaga dinamarquesa. Aos 11, na primeira boa chance, o cruzamento de Nani cruzou a área, Hélder Postiga não alcançou e a zaga cortou antes de Cristiano Ronaldo.
O craque português, em rebote e cobrança de falta de longa distância, também assustou – mas quem abriu o placar foi Pepe. Se contra a Alemanha a cabeçada do luso-brasileiro ficou na trave, desta vez, aos 24 minutos, ele adiantou-se à marcação após cobrança de escanteio e testou para o gol. Com clara superioridade, não demorou a sair o segundo: Nani pegou a sobra de bola, aos 36, e cruzou na área para Postiga completar e ampliar a vantagem portuguesa.
O primeiro tempo só não foi perfeito pois a zaga falhou e o “algoz” Bendtner estava em campo: dos seis últimos jogos da Dinamarca contra Portugal, ele marcou em cinco - amistoso em 2006, eliminatórias para a Copa em 2008 e 2009, e nas eliminatórias para a Euro em 2011. Desta vez, Krohn-Dehli escorou cruzamento de cabeça, a bola encobriu o goleiro Rui Patrício e sobrou com o atacante, que só empurrou para a rede aos 40. Para a segunda etapa, o desafio seria manter o bom futebol e mostrar que o gol sofrido não foi sentido.
O jogo
A orientação para o duelo contra a Dinamarca, precisando desesperadamente da vitória, era clara: pressionar. No primeiro tempo, a postura portuguesa deu resultado. Apesar de um susto com Eriksen nos primeiros minutos, a organização dinamarquesa da estreia foi desmontada pela ofensividade de Portugal. Com marcação adiantada, os lusos roubavam a bola ainda no campo de ataque e eram favorecidos pelos espaços deixados na zaga dinamarquesa. Aos 11, na primeira boa chance, o cruzamento de Nani cruzou a área, Hélder Postiga não alcançou e a zaga cortou antes de Cristiano Ronaldo.
O craque português, em rebote e cobrança de falta de longa distância, também assustou – mas quem abriu o placar foi Pepe. Se contra a Alemanha a cabeçada do luso-brasileiro ficou na trave, desta vez, aos 24 minutos, ele adiantou-se à marcação após cobrança de escanteio e testou para o gol. Com clara superioridade, não demorou a sair o segundo: Nani pegou a sobra de bola, aos 36, e cruzou na área para Postiga completar e ampliar a vantagem portuguesa.
O primeiro tempo só não foi perfeito pois a zaga falhou e o “algoz” Bendtner estava em campo: dos seis últimos jogos da Dinamarca contra Portugal, ele marcou em cinco - amistoso em 2006, eliminatórias para a Copa em 2008 e 2009, e nas eliminatórias para a Euro em 2011. Desta vez, Krohn-Dehli escorou cruzamento de cabeça, a bola encobriu o goleiro Rui Patrício e sobrou com o atacante, que só empurrou para a rede aos 40. Para a segunda etapa, o desafio seria manter o bom futebol e mostrar que o gol sofrido não foi sentido.
Com maior posse de bola e trocando passes para esfriar o jogo, no entanto, os dinamarqueses passaram a dominar. Feliz com a vitória parcial, Portugal esperarava a seleção rival no campo de defesa e se salvava na boa atuação da dupla de zaga formada por Pepe e Bruno Alves. Com toque de bola, os dinamarqueses trocavam passes perigosos em frente à área e só esperavam uma brecha - o empate parecia questão de tempo. Aos 26, Bendtner (sempre ele!) recebeu na direita, dominou bonito e chutou à direita do gol.
Cristiano Ronaldo, ainda devendo bom futebol nesta Euro, conseguiu perder um dos gols mais feitos da competição, que poderia ter sido imperdoável caso Portugal não tivesse marcado o terceiro. Aos 33 minutos, ele recebeu na entrada da área e invadiu. Sozinho, de cara com o goleiro, Ronaldo se assustou com a saída de Anderson e chutou à esquerda. O que acabou se tornando um duro golpe para Portugal: aos 35, Jacobsen recebeu lançamento na lateral direita e cruzou no segundo pau para Bendtner, que cabeceou e empatou.
Na raça, entretanto, veio a redenção portuguesa: aos 42 minutos, em cruzamento da esquerda, Varela – que havia acabado de entrar no lugar de Raul Meirelles -, não dominou no primeiro lance, mas se recuperou e ganhou a bola. No giro, ele bateu no canto esquerdo e matou o goleiro Andersen. Ao mesmo tempo, “reavivou” as esperanças portuguesas na Eurocopa 2012.
Cristiano Ronaldo, ainda devendo bom futebol nesta Euro, conseguiu perder um dos gols mais feitos da competição, que poderia ter sido imperdoável caso Portugal não tivesse marcado o terceiro. Aos 33 minutos, ele recebeu na entrada da área e invadiu. Sozinho, de cara com o goleiro, Ronaldo se assustou com a saída de Anderson e chutou à esquerda. O que acabou se tornando um duro golpe para Portugal: aos 35, Jacobsen recebeu lançamento na lateral direita e cruzou no segundo pau para Bendtner, que cabeceou e empatou.
Na raça, entretanto, veio a redenção portuguesa: aos 42 minutos, em cruzamento da esquerda, Varela – que havia acabado de entrar no lugar de Raul Meirelles -, não dominou no primeiro lance, mas se recuperou e ganhou a bola. No giro, ele bateu no canto esquerdo e matou o goleiro Andersen. Ao mesmo tempo, “reavivou” as esperanças portuguesas na Eurocopa 2012.
Fonte: ESPN Brasil
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