Entrevista Exclusiva: o ala-esquerdo Julinho fala sobre carreira, sonhos e o retorno ao Avaí

 A Entrevista Exclusiva dessa semana tem a expressão ''o bom filho à casa torna'' como destaque. Trata-se do retorno do ala-esquerdo Julinho ao Avaí Futebol Clube. Ele que saiu do time catarinense em no ano passado, voltou com tudo na semana passada, com direito a gol da vitória. 

Confira no bate-papo abaixo um pouco mais sobre Julinho:

Foto: bol.uol.com.br

Nome: Julio Cesar Godinho Catole

Apelido: Julinho
Idade: 25 anos
Posição: Ala e meia-esquerda
Naturalidade: São Paulo-SP
Altura: 1,84 m
Peso: 79 kg
Time: Avaí Futebol Clube

1 - Julinho, como e onde você iniciou sua carreira?

Eu sou de São Paulo e comecei minha carreira como vários garotos, jogando futebol de várzea e fazendo alguns testes em times paulistas. Em repetidas vezes, fiz testes no time do Corinthians.

2 - Por quais clubes você já jogou profissionalmente?

Atlético de Ibirama-SC,  Camboriense-SC, Imbituba-SC, Avaí-SC, Vasco da Gama-RJ e Sport-PE. 

3 - Quais foram as suas maiores dificuldades no futebol?

As minhas maiores dificuldades foram a distância da família e amigos e as pequenas estruturas dos times por onde passei, que eram muito precárias.

4 - Até o momento, qual a partida mais especial da qual você participou?

A partida mais especial pra mim foi Avaí 3 x 1 São Paulo, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil 2011, no jogo de volta na Ressacada.

Julinho comemora vitória do Avaí sobre o São Paulo (foto: futebolsc.com)

 
5 - Fez algum gol inesquecível na carreira?

Foram dois gols inesquecíveis para mim. O primeiro foi quando eu ainda era garoto marquei um belo gol contra a Portuguesa e quando entrei no vestiário o técnico, que era meu segundo pai, chorava sem parar (risos) e o outro foi mais recente, Avaí x Vasco, pela semifinal da Copa do Brasil 2011, em São Januário. (veja esse gol no vídeo abaixo - retirado do Youtube)

6 - Você se destacou no Avaí no primeire semestre de 2011 e foi emprestado ao Vasco. Por que você acredita que não deu certo no clube cruz-maltino?

Eu vinha jogando pelo Avaí como ala e até estreei pelo Vasco numa posição parecida. Foi minha melhor partida lá, mas depois fui jogar de lateral quase como um zagueiro e essa função eu me complico muito pois sei mais atacar do que defender.

7 - Depois você foi emprestado ao Sport e protagonizou em uma partida do Campeonato Pernambucano um drible fantástico, a lambreta. Fale um pouco sobre esse drible.

Esse jogo foi especial pois era o meu reencontro com um treinador que foi um dos grandes responsáveis por eu ter saído de um clube. Eu tava jogando leve e o drible saiu normalmente. Fui feliz no lance. Só depois do jogo que eu fui ver o que tinha acontecido e todo mundo estava me elogiando. (risos) (veja o vídeo do drible abaixo - retirado do Youtube)

8 - Na volta ao Avaí, você marcou o gol da vitória de virada sobre o Ipatinga em Minas Gerais na última semana e o torcedor avaiano já enxerga em você como uma peça chave para o retorno à elite do futebol brasileiro. O que esperar do Julinho e do Avaí nessa Série B?

Foi pra isso que eu vim. Para recuperar o prestígio com o torcedor, eu saí daqui escutando algumas coisas que não eram verdades, mas preferi me calar para não conturbar mais ainda o ambiente. E hoje só quero ajudar o Avaí a retornar para a Série A.

9 - Na sua primeira passagem no clube, se destacou na ala-esquerda e nessa reestreia foi muito bem como meia. Qual a posição que você se sente mais confortável?

Jogando de ala ou de meia para mim não tem dificuldade. Pois nessas posições tenho a obrigação de atacar mais do que defender. Então não vejo problema em ambas as funções.

10 - Voltando ao passado, por qual time você torceu na infância?

Eu venho de uma família toda corintiana e fui para o lado familia mesmo. Eu era corintiano.

11 - Qual o jogador que você mais gostou de jogar junto?

Têm vários jogadores que eu poderia citar, mas vou escolher aquele que começou comigo no Atlético de Ibirama, o volante Fabricio.

12 - Qual o técnico que mais te ajudou ou te ensinou na carreira?

Foram dois. O Joceli foi quem me empolgou no futebol e foi com ele que eu comecei a acreditar que poderia dar certo. E o Silas foi quem me ajudou a melhorar e a aprender. Devo muito a ele.

13 - Quais os seus maiores sonhos como jogador de futebol?

Meu maior sonho eu ja realizei que era ser um jogador de futebol, agora quero dar o melhor para minha familia, para que eles sempre tenham orgulho de mim. E também voltar a jogar a Série A. Para isso quero ajudar o Avaí  a subir.

14 - Como em todas as nossas entrevistas, pedimos que você deixe algumas dicas para os garotos que sonham em ser um jogador de futebol profissional.

Não é fácil mas a recompensa é maravilhosa. Dedique mais tempo treinando do que sonhando. Nunca desista de lutar e mesmo quando tudo parecer perdido, acredite ainda mais, pois você é do TAMANHO DO SEU SONHO.

Julinho fez o gol da vitória do Avaí no seu retorno (foto: avaimania.com.br)

O Blog Gol em Gol agradece ao Julinho pela bela entrevista concedida e torce muito para que sua carreira seja um sucesso!