O Brasil é o país com o maior número de representantes nas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. São cinco entre os dezesseis clubes classificados e todos com status de favorito ao troféu. O Brasil também é o país que conquistou o último título do torneio, com o tri do Santos em 2011. A pergunta é: qual estrangeiro tem mais chance de superar os brasileiros e conquistar a Libertadores 2012?
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Boca Juniors (Argentina)
Time "copeiro". Dono de seis títulos da Libertadores, o Boca Juniors tenta voltar aos recentes bons tempos, quando entrava no torneio e todos o temiam. Sem o mesmo brilho, o time argentino se classificou na 2ª colocação do Grupo 4, atrás do Fluminense, dono da melhor campanha da fase de grupos. O elenco tem jogadores com experiência, como Schiavi, Riquelme e Santiago Silva. O Boca vai enfrentar o Unión Española, do Chile, nas oitavas, e pode pegar o Inter ou o Fluminense nas quartas.
Universidad de Chile (Chile)
Atual campeão da Copa Sul-Americana, La U encantou com um futebol ofensivo e rápido em 2011. Nesta temporada, perdeu Eduardo Vargas, o seu principal jogador, para o Napoli. Mesmo assim, o time chileno foi o 1º colocado do Grupo 8, conquistando a liderança na última rodada. Os destaques do Universidad de Chile são: o lateral Matías Rodríguez, o atacante Junior Fernandes e o treinador Sampaoli, escolhido o melhor técnico sul-americano em 2011. La U vai enfrentar nas oitavas o Deportivo Quito, do Equador, e só poderá encarar um time brasileiro nas semifinais.
Vélez Sarsfield (Argentina)
Com um título da Libertadores, conquistado sobre o São Paulo em 1994, o Vélez vê em 2012 mais uma oportunidade de buscar o bi continental. Líder do Grupo 7, os argentinos vão duelar com o Nacional de Medellín nas oitavas e já podem ter que encarar o atual campeão Santos nas quartas. O Vélez conta com jogadores experientes no elenco, como o zagueiro Sebá Domínguez, o volante Zapata, lateral Papa e o meia Insúa.
Libertad (Paraguai)
Mesmo nunca tendo conquistado um título fora do Paraguai, o Libertad vem incomodando na Libertadores nos últimos anos. Os paraguaios terminaram a fase de grupos na liderança do Grupo 5, um dos mais complicados porque contava com times tradicionais como Vasco e Nacional-URU, e vai encarar os mexicanos do Cruz Azul nas oitavas. Também possui jogadores experientes como o volante Cáceres e o ala Samudio. O Libertad só poderá enfrentar um brasileiro nas semifinais, se Inter ou Fluminense chegarem até lá.
Cruz Azul (México)
Os "convidados" times mexicanos são sempre clubes difíceis de bater por possuirem bons elencos. O Cruz Azul tem no seu currículo a conquista de cinco títulos da Concacaf Champions League, a Libertadores das partes central e norte da América. Em 2001, chegou à final da própria Libertadores, perdendo para o Boca Juniors. O time conta com destaques como o volante Israel Castro e a dupla de ataque formada pelo colombiano Perea e o mexicano Omar Bravo. O Cruz Azul, que ficou em 2º lugar no Grupo 5, atrás do Corinthians, decidirá uma vaga para as quartas com o Libertad, do Paraguai, e só vai ter um time do Brasil na sua trajetória se chegar às semis e o Inter ou o Fluminense também avançarem até lá.
Nacional de Medellín (Colômbia)
Primeiro time colombiano a conquistar uma Libertadores, em 1989, o Nacional também chegou à final do torneio em 1995, mas perdeu para o Grêmio. Nesta temporada, mostrou um bom futebol mas acabou perdendo a liderança do Grupo 8 na última rodada para o Universidad de Chile. Por esse motivo, terá um confronto duríssimo nas oitavas, contra o Vélez Sarsfield, da Argentina. O lateral Calle e os meias Macnelly Torres e Mosquera, são os destaques do elenco. O brasileiro que pode cruzar seu caminho já nas quartas é o Santos.
Outros clubes (Lanús-ARG, Dep. Quito-EQU, Emelec-EQU, Bolívar-BOL e Unión Española-CHI)
São equipes que consideramos com menor possibilidade de atrapalhar os clubes brasileiros na busca pelo título da Libertadores, teoricamente. O Lanús e o Emelec já eliminaram um clube do Brasil, pois ficaram, respectivamente, com a liderança e a vice-liderança do Grupo 2, chave que contava com o Flamengo.
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