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terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil leva gol relâmpago, perde para Grã-Bretanha no futebol feminino e avança às quartas-de-final das Olimpíadas em 2º no Grupo E; britânicas garantem a melhor campanha da fase


O primeiro jogo de futebol feminino da história do Estádio Wembley terminou em vitória do Reino Unido. Com um gol logo no primeiro minuto de jogo, o time da casa bateu o Brasil por 1 a 0 e garantiu a melhor campanha da fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Londres.

A seleção feminina do Brasil perdeu para a equipe da casa (foto: ESPN Brasil)

Com o resultado, as britânicas, que ainda desperdiçaram um pênalti no início do segundo tempo, farão as quartas de final com a Coreia do Norte. O Brasil, por sua vez, enfrentará o Japão, atual campeão mundial.
O público de pouco mais de 70 mil pessoas em Wembley surpreendeu, mas não foi o maior da história do futebol feminino. O recorde é de 77 mil, quando os Estados Unidos conquistaram o ouro nas Olimpíadas de Atlanta.

Antes mesmo de a bola rolar, Jorge Barcellos se mostrava preocupado quanto a um possível deslumbramento da Seleção diante do grande público em Wembley. Não se sabe se o temor do treinador tinha fundamento, mas fato é que logo no primeiro minuto de jogo o Brasil sofreu o gol.

Após cobrança de escanteio, a defesa brasileira afastou mal e a bola seguiu em posse das britânicas. Marcada por duas, Karen Carney conseguiu fazer o passe para Stephanie Houghton, que driblou Andreia e chutou para marcar seu terceiro gol em três jogos da competição. Pendurada com um cartão amarelo, a goleira do Brasil cercou, mas evitou o toque para não correr o risco de ficar fora da próxima partida.

Durante todo o primeiro tempo, a Seleção seguiu tendo dificuldades com a bola aérea adversária. Em uma outra cobrança de escanteio, o Reino Unido teve três chances de mandar para o gol. Na última delas, Casey Stone ia ficando livre para cabecear para a rede, mas Cristiane apareceu para salvar e depois dar uma bronca nas brasileiras.

A camisa 11 também se mostrava irritada com o setor ofensivo. Sempre que uma jogadora errava um passe ou perdia a bola, ela abria os braços e reclamava. O lance que Cristiane mais lamentou, porém, aconteceu aos 25 minutos. Depois de atrapalhar a marcadora adversária a ponto de fazê-la quase marcar um gol contra, a atacante ficou com a sobra e rolou para Marta, que, dentro da área, não alcançou o passe.

Eleita cinco vezes a melhor do mundo, a camisa 10 do Brasil esteve apagada na primeira etapa, não tendo nenhuma grande chance de gol. Cristiane, ao contrário, quase marcou ao arriscar de longe, mas o tiro acabou saindo rente à trave. Os chutes de longa distância da atacante eram a principal arma da Seleção, que apresentou falhas no setor de criação.

Jorge Barcellos promoveu duas mudanças para o segundo tempo, abandonando o esquema com três zagueiros. Aline e Daniele entraram nos lugares de Maurine e da já amarelada Bruna. Mas as donas da casa seguiram causando problemas para a defesa brasileira. Aos nove minutos, Francielle parou Eniola com falta dentro da área e a árbitra marcou pênalti. Na cobrança, porém, Andreia acertou saltou no seu canto esquerdo e defendeu o chute de Kelly Smith.

A defesa deu ânimo ao Brasil, mas não foi suficiente para fazer o time jogar bem, pelo contrário. Na segunda etapa, a Seleção teve ainda menos chances para emptar. A melhor delas foi quando Marta invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado, obrigando a goleira adversária a defender com os pés. De resto, as britânicas sempre estiveram mais perto de ampliar, e puderam comemorar merecidamente a vitória na competição.

Na outra partida do Grupo E, a Nova Zelândia venceu o Camarões por 3 a 1, fez seus três primeiros pontos e espera o fim dos jogos da primeira fase para ver se garante uma das vagas de melhor 3º colocado. As africanas estão fora sem marcar pontos.

Fonte: Gazeta Esportiva

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